Learning Book - Legado positivo da pandemia

29 de Abril, 2021

O ano de 2020 certamente será um ano a ser lembrado: além de representar a virada de uma década, exigiu de pessoas das mais variadas idades uma adaptação rápida e criativa a uma nova forma de interação social. Neste novo contexto, a iniciativa tomada pelo colégio Anglo Morumbi de investir em Learning Books foi na direção que hoje vemos grande parte dos setores da sociedade progredindo: a tecnologia, daqui em diante, deverá ser cada vez mais presente nas formas de interação pessoal.

Além de inserir um novo recurso tecnológico para alunos que nasceram em um mundo totalmente interconectado, a ferramenta permite que o professor interaja com os estudantes de modos alternativos - somado à explicação direta ao aluno, o professor conta com vídeos, ferramentas digitais e até mesmo jogos virtuais de cunho didático. Neste contexto, as habilidades e aprendizados que as circunstâncias exigiram dos educadores desta nova década poderão ser aprimoradas no ambiente de sala de aula, proporcionando interações mais adaptadas à linguagem do aluno atual.

As vantagens são inúmeras: os cadernos tornam-se todos virtuais (em consonância com a ética ambientalista do colégio), as anotações das aulas são compartilhadas e salvas de forma centralizada no computador de cada aluno e os recursos didáticos para auxiliar o professor em uma determinada explicação se multiplicam de forma inédita.

Deste modo, a aplicação dos Learning Books à sala de aula não é apenas uma adaptação do colégio à tecnologia, mas permite que futuramente outros recursos sejam agregados à dinâmica da aula. O computador é, por assim dizer, uma ferramenta que servirá como base para que a sala de aula seja repensada daqui em diante do ponto de vista interativo professor-estudante ou estudante-estudante.

Os Learning Books vão muito além de uma atualização ferramental: se estendem aos limites da criatividade dos educadores e de todos aqueles que pensam na constante melhoria dos processos de aprendizagem.

Artigo escrito por Rodrigo Russo, professor de Matemática e Física - Anglo Morumbi