Boas festas!

    "A palavra experiência contém inseparavelmente a dimensão de travessia e perigo." (Larrosa)

     Se existe alguma coisa nesta vida que te remete ao medo, respeita! Mas não permita que o medo determine seus passos, senão você ficará eternamente com medo. Seja honesto com a vida que você está escrevendo. Seja honesto com aquilo que você sente.

    Seja honesto com aquilo que verdadeiramente merece seu empenho. Seja honesto com aquilo que verdadeiramente merece sua atenção.

    Mudar é difícil! Mudar hábitos, mudar relações, mudar propostas… não mudar é fatal! Então, estude, pratique esportes, medite, tenha consciência daquilo que te faz feliz, teste-se, mude… reinvente-se! Quem não se reinventa na amizade, no emprego, no namoro, no casamento, nos estudos, esgota todas as possibilidades de mudanças.

    Se percebemos o quanto a vida é breve, curta, frágil e que vai acabar em breve, temos que nos questionar como vivemos o nosso presente. Diante da brevidade da existência, será que estamos priorizando as coisas certas? Vale a pena se agarrar àquilo que não leva a nada, sustentar pequenas brigas, deixar de investir tempo com quem amamos, ser tão ambicioso ao ponto de perder a própria alma?

    O humano com consciência está se esculpindo como sua grande obra. Sim, este é o momento bom para pensar nisso - é hora de fazer a reflexão do quanto eu quero me aprofundar em minhas prioridades. Insista naquilo que é importante na sua vida. Muitas vezes a recompensa por essa escolha é a vida que vale a pena ser vivida.

    Afinal, ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

    Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível. Um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque, simplesmente, aquilo já não se encaixa mais na nossa vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era e se transforme em quem é.

Boas festas!